sexta-feira, 1 de abril de 2011

Literatura cap 2 - Humanismo

• É iniciada com a nomeação de Fernão Lopes, em 1418 ( 34 ), como guarda-mor da Torre do Tombo, e termina em 1527, quando Sá de Miranda introduz naquele país, trazida da Itália, a medida nova.
• Fase de transição entre o final da Idade Média e o Renascimento.
• A língua portuguesa começou a ganhar autonomia, a tomar contornos típicos e bem definidos, distanciando-se, assim, da unidade peninsular que o galaico representava.
• Fernão Lopes
 - podemos considerar o cronista medieval como historiador.
 - resgata a história portuguesa de sua época e de outras mais remotas, narrando com minúcia a vida dos reis, da corte.
 - foi o pai da historiografia portuguesa, o heródoto português.
 - pretendia, e conseguiu, mostrar o valor da ação do povo patriota em suas crônicas; distanciando-se frequentemente da visão regiocêntrica.
 - minuncioso, deu a elas um colorido especial. Detalhista, soube captar também não só os aspectos visuais do que narrava, mas sobretudo a consciência palpitante das criaturas que compunham tais mudanças.
 - de suas crônicas podemos resgatar, inclusive, os ditos populares, as anedotas e, grandemente, o tom de quem parecia conhecer a importância de seu trabalho para o futuro.

• Zurara
 - ao contrário de seu antecessor, exalta a força da nobreza, mas amesquinha vergonhasamente a força do povo, à qual dera tanto valor Fernão Lopes.

• Rui de Pina
 - teve estilo discreto e empregou um sem-númerode sutilezas para falar do ambiente para falar do ambiente da corte. Sua visão regiocêntrica em excesso não empanou, contudo, sua força descritiva e o colorido dado às narrativas, mas tudo isso não fez um cronista que continuasse com sucesso a missão de Fernão Lopes.

• Poesia Palaciana
 - substituindo as cantigas trovadorescas, ela existiu e era uma modalidade mais sofisticada, para palácios.
 - mais elaborada, cujo eu lírico é essencialmente masculino.

• Cancioneiro Geral
 - coletânea de poemas palacianos feita por Garcia de Resende em 1516.

• Gil Vicente
 ○ Teatro
    - tipicamente popular, teatro de centro, de praça, de carroção, ou seja, teatro exclusivamente voltado para a população.
 ○ Autos
   - peças teatrais escritas em versos geralmente redondilhos, de caráter religioso principalmente, também assuntos profanos, em menor escala, há profundo influência medieval.
  - tinham como objetivo moralizar, cristianizar, e divertir.
 ○ Farsas
   - inspiração básica é o teatro ibérico, de apenas um único ato, seu enredo e número de participantes é reduzido.
  - pode se observar uma profunda ironia contra os maus costumes sociais.
 ○ Alegorias
  - mais refinadas e trazem personagens alegorizadas, isto é, simbolizadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário