terça-feira, 12 de abril de 2011

História frente 1 cap 3 - Aspectos políticos da colonização

• A Coroa portuguesa não dispunha de recursos próprios para iniciar a colonização, repassando a iniciativa a particulares, através da concessão das capitanias.
• O capitão donatário era responsável pelo investimento inicial e pelo controle da produção em suas terras.
• A Carta de Doação, através da qual a Coroa cedia o uso das terras ao donatário.
• O Floral estabelecia os direitos, privilégios e encargos do donatário, entre os quais podemos incluir o direito de conceder sesmarias.
• O sistema de capitanias resultou em um fracasso.
• Regimento do Governo-geral transferia ao governador-geral parte das atribuições que até ali cabiam aos donatários.
• A Coroa portuguesa optou por dividir o território brasileiro, criou a Repartição do Norte e a Repartição do Sul, e durou até a União Ibérica. Mais tarde, uma nova divisão foi tentada, criando-se o Estado do Brasil e o Estado do Maranhão.
• Durante 60 anos, Portugal esteve sob domínio da Espanha, domínio conhecido usualmente como União Ibérica.
• Através do Juramento de Tomar, Filipe II, rei da Espanha, comprometia-se a não tratar Portugal como país conquistado, mas como parte integrante da Coroa espanhola.
• A legislação portuguesa criava uma brecha para os interesses locais se expressarem, Câmaras Municipais, órgão de poder local.
• O primeiro instrumento a definir os limites territoriais dos domínios portugueses na América foi o Tratado de Tordesilhas.
• Esse limite foi ultrapassado pela colonização por meio de um vasto processo expansionista.
• Pecuária era voltada a abastecer a lavoura canavieira no litoral, a qual se estendeu pela faixa do sertão e atingiu as regiões interioranas do Ceará e Maranhão.
• A busca pelas  drogas do sertão motivou constantes incursões em direção à região amazônica.
• A necessidade de defesa, em função dos seguidos ataques e tentativas de invasão no norte do país, notadamente pelos franceses, principalmente durante o período da União Ibérica.
• O Bandeirismo constitui-se no principal agente de expansão territorial e de interiorização da colonização.
• As bandeiras eram expedições de caráter particular, embora muitas vezes com o apoio ofcial, que se dirigiram ao interior em busca de metais preciosos e de índios para apresamento; em combate a escravos revoltados ou navios hostis e para abastecimento de núcleos remotos de povoamento. Foram um fenômeno  essencialmente paulista.
• A luta pela posse das terras do sul de São Paulo deve-se  às bandeiras  e ao interesse de Portugal e dos comerciantes portugueses na América em disputar com os espanhóis o controle do comércio que escoava do interior da América do Sul para o Atlântico, e vice-versa, por meio do Rio da Prata.
• Os comerciantes portugueses passaram a ser expulsos da região, deixando o controle do comércio platino ao encargo de duas importantes colônias da Espanha.
• Os potugueses fundaram a Colônia de Sacramento com o objetivo de disputar o comércio e a posse da região.
• Com a expansão da pecuária no Sul, criou-se uma disputa por terras, nas quais se multiplicavam as estâncias, grandes fazendas produtoras de gado.
• A ocupação efetiva da terra havia tornado letra morta os limites estabelecidos em Tordesilhas. Tornava-se necessária a definição de novos limites entre os domínios portugueses e espanhóis na América do Sul.
• Um dos principais pontos de disputa era quanto à região platina.
• No Tratado de Madrid, buscou-se um acordo definitivo. Portugal alegava que a propriedade deveria ser daqueles que, de fato, possuíam a terra, ou seja, seus reais ocupantes, os portugueses.
 A Espanha teve como único recurso aceitar os termos propostos, exigia, como única restrição, o pleno domínio da região de Sacramento.
• Esse tratado abriu uma série de disputas entre os jesuítas e a Coroa portuguesa.
 Os jesuítas apoiaram a reação dos índios guaranis contra a presença de tropas portuguesas na região de Sete Povos, dando início a uma longa guerra, conhecida como Guerra Guaranítica. Essa guerra impediu a efetiva ocupação portuguesa da região, até que o Tratado de Badajós fixou definitivamente sua configuração atual.

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