Características da poesia camoniana
• O amor: idealismo platônico
Em seus poemas herda um posicionamento que a concepção de amor provençal e humanista possuíam sobre a mulher: "não como uma companheira humana, mas como um ser angélico", e em seus sonetos, especialmente, a amada é deificada.
Podemos ver sensualidade, amor carnal, eroticidade, na passagem em que as ninfas cuidam dos marinheiros portugueses quando estes chegam.
• O desconcerto do mundo
Há sempre nos versos camonianos um desacerto, um quebranto, uma tristeza, um desajuste entre as exigências de seu interior e os obstáculos que o mundo oferece no caminho. Queixas sobre as injustiças que sofre, a pobreza, a miséria física e moral, como nos poemas amorosos em que a amada é inatingível.
• A mímesis
Camões procurou imitar modelos de comportamento clássico greco-romano que transpunham para suas obras a natureza. Não se trata de retratar a natureza minuciosamente, mas trazê-la para a obra de maneira idealizada.
• A imitação dos clássicos
A redescoberta da produção dos gregos e latinos produziu no Classicismo uma tendência para a imitação de alguns modelos. Mas, para se imitar o clássico antigo, era preciso ter "engenho", ou seja, a capacidade pessoal de elaboração, e a "arte", domínio da técnica, da estética, para desenvolver o poema.
• O bem, o belo e a verdade
A ordem, como equilíbrio, harmonia e ventura, implica os modelos de beleza eterna. O uso do racionalismo, a busca do equilíbrio e da razão, não quer dizer que os renascentistas não pudessem reproduzir os desequilíbrios e as tensões da vida, mas trazer para a arte o modelo da perfeição, da moral, que servissem como reflexão.
• O tema religioso
Usava os temas ligados à Bíblia como fonte inspiradora.
• O uso da mitologia
É frequente o uso de personagens mitológicos, onde são encontrados deuses greco-latinos, ninfas e deusas, deuses.
• O uso do hipérbato
O hipérbato é figura de construção que se realiza sob a égide da inversão violenta de termos sintáticos. Toda a construção clássica é feita assim.
terça-feira, 26 de abril de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
História frente 1 cap 3 - Aspectos políticos da colonização
• A Coroa portuguesa não dispunha de recursos próprios para iniciar a colonização, repassando a iniciativa a particulares, através da concessão das capitanias.
• O capitão donatário era responsável pelo investimento inicial e pelo controle da produção em suas terras.
• A Carta de Doação, através da qual a Coroa cedia o uso das terras ao donatário.
• O Floral estabelecia os direitos, privilégios e encargos do donatário, entre os quais podemos incluir o direito de conceder sesmarias.
• O sistema de capitanias resultou em um fracasso.
• Regimento do Governo-geral transferia ao governador-geral parte das atribuições que até ali cabiam aos donatários.
• A Coroa portuguesa optou por dividir o território brasileiro, criou a Repartição do Norte e a Repartição do Sul, e durou até a União Ibérica. Mais tarde, uma nova divisão foi tentada, criando-se o Estado do Brasil e o Estado do Maranhão.
• Durante 60 anos, Portugal esteve sob domínio da Espanha, domínio conhecido usualmente como União Ibérica.
• Através do Juramento de Tomar, Filipe II, rei da Espanha, comprometia-se a não tratar Portugal como país conquistado, mas como parte integrante da Coroa espanhola.
• A legislação portuguesa criava uma brecha para os interesses locais se expressarem, Câmaras Municipais, órgão de poder local.
• O primeiro instrumento a definir os limites territoriais dos domínios portugueses na América foi o Tratado de Tordesilhas.
• Esse limite foi ultrapassado pela colonização por meio de um vasto processo expansionista.
• Pecuária era voltada a abastecer a lavoura canavieira no litoral, a qual se estendeu pela faixa do sertão e atingiu as regiões interioranas do Ceará e Maranhão.
• A busca pelas drogas do sertão motivou constantes incursões em direção à região amazônica.
• A necessidade de defesa, em função dos seguidos ataques e tentativas de invasão no norte do país, notadamente pelos franceses, principalmente durante o período da União Ibérica.
• O Bandeirismo constitui-se no principal agente de expansão territorial e de interiorização da colonização.
• As bandeiras eram expedições de caráter particular, embora muitas vezes com o apoio ofcial, que se dirigiram ao interior em busca de metais preciosos e de índios para apresamento; em combate a escravos revoltados ou navios hostis e para abastecimento de núcleos remotos de povoamento. Foram um fenômeno essencialmente paulista.
• A luta pela posse das terras do sul de São Paulo deve-se às bandeiras e ao interesse de Portugal e dos comerciantes portugueses na América em disputar com os espanhóis o controle do comércio que escoava do interior da América do Sul para o Atlântico, e vice-versa, por meio do Rio da Prata.
• Os comerciantes portugueses passaram a ser expulsos da região, deixando o controle do comércio platino ao encargo de duas importantes colônias da Espanha.
• Os potugueses fundaram a Colônia de Sacramento com o objetivo de disputar o comércio e a posse da região.
• Com a expansão da pecuária no Sul, criou-se uma disputa por terras, nas quais se multiplicavam as estâncias, grandes fazendas produtoras de gado.
• A ocupação efetiva da terra havia tornado letra morta os limites estabelecidos em Tordesilhas. Tornava-se necessária a definição de novos limites entre os domínios portugueses e espanhóis na América do Sul.
• Um dos principais pontos de disputa era quanto à região platina.
• No Tratado de Madrid, buscou-se um acordo definitivo. Portugal alegava que a propriedade deveria ser daqueles que, de fato, possuíam a terra, ou seja, seus reais ocupantes, os portugueses.
A Espanha teve como único recurso aceitar os termos propostos, exigia, como única restrição, o pleno domínio da região de Sacramento.
• Esse tratado abriu uma série de disputas entre os jesuítas e a Coroa portuguesa.
Os jesuítas apoiaram a reação dos índios guaranis contra a presença de tropas portuguesas na região de Sete Povos, dando início a uma longa guerra, conhecida como Guerra Guaranítica. Essa guerra impediu a efetiva ocupação portuguesa da região, até que o Tratado de Badajós fixou definitivamente sua configuração atual.
• O capitão donatário era responsável pelo investimento inicial e pelo controle da produção em suas terras.
• A Carta de Doação, através da qual a Coroa cedia o uso das terras ao donatário.
• O Floral estabelecia os direitos, privilégios e encargos do donatário, entre os quais podemos incluir o direito de conceder sesmarias.
• O sistema de capitanias resultou em um fracasso.
• Regimento do Governo-geral transferia ao governador-geral parte das atribuições que até ali cabiam aos donatários.
• A Coroa portuguesa optou por dividir o território brasileiro, criou a Repartição do Norte e a Repartição do Sul, e durou até a União Ibérica. Mais tarde, uma nova divisão foi tentada, criando-se o Estado do Brasil e o Estado do Maranhão.
• Durante 60 anos, Portugal esteve sob domínio da Espanha, domínio conhecido usualmente como União Ibérica.
• Através do Juramento de Tomar, Filipe II, rei da Espanha, comprometia-se a não tratar Portugal como país conquistado, mas como parte integrante da Coroa espanhola.
• A legislação portuguesa criava uma brecha para os interesses locais se expressarem, Câmaras Municipais, órgão de poder local.
• O primeiro instrumento a definir os limites territoriais dos domínios portugueses na América foi o Tratado de Tordesilhas.
• Esse limite foi ultrapassado pela colonização por meio de um vasto processo expansionista.
• Pecuária era voltada a abastecer a lavoura canavieira no litoral, a qual se estendeu pela faixa do sertão e atingiu as regiões interioranas do Ceará e Maranhão.
• A busca pelas drogas do sertão motivou constantes incursões em direção à região amazônica.
• A necessidade de defesa, em função dos seguidos ataques e tentativas de invasão no norte do país, notadamente pelos franceses, principalmente durante o período da União Ibérica.
• O Bandeirismo constitui-se no principal agente de expansão territorial e de interiorização da colonização.
• As bandeiras eram expedições de caráter particular, embora muitas vezes com o apoio ofcial, que se dirigiram ao interior em busca de metais preciosos e de índios para apresamento; em combate a escravos revoltados ou navios hostis e para abastecimento de núcleos remotos de povoamento. Foram um fenômeno essencialmente paulista.
• A luta pela posse das terras do sul de São Paulo deve-se às bandeiras e ao interesse de Portugal e dos comerciantes portugueses na América em disputar com os espanhóis o controle do comércio que escoava do interior da América do Sul para o Atlântico, e vice-versa, por meio do Rio da Prata.
• Os comerciantes portugueses passaram a ser expulsos da região, deixando o controle do comércio platino ao encargo de duas importantes colônias da Espanha.
• Os potugueses fundaram a Colônia de Sacramento com o objetivo de disputar o comércio e a posse da região.
• Com a expansão da pecuária no Sul, criou-se uma disputa por terras, nas quais se multiplicavam as estâncias, grandes fazendas produtoras de gado.
• A ocupação efetiva da terra havia tornado letra morta os limites estabelecidos em Tordesilhas. Tornava-se necessária a definição de novos limites entre os domínios portugueses e espanhóis na América do Sul.
• Um dos principais pontos de disputa era quanto à região platina.
• No Tratado de Madrid, buscou-se um acordo definitivo. Portugal alegava que a propriedade deveria ser daqueles que, de fato, possuíam a terra, ou seja, seus reais ocupantes, os portugueses.
A Espanha teve como único recurso aceitar os termos propostos, exigia, como única restrição, o pleno domínio da região de Sacramento.
• Esse tratado abriu uma série de disputas entre os jesuítas e a Coroa portuguesa.
Os jesuítas apoiaram a reação dos índios guaranis contra a presença de tropas portuguesas na região de Sete Povos, dando início a uma longa guerra, conhecida como Guerra Guaranítica. Essa guerra impediu a efetiva ocupação portuguesa da região, até que o Tratado de Badajós fixou definitivamente sua configuração atual.
História frente 1 cap 2 - Mecanismos econômicos da colonização portuguesa no Brasil
• As monarquias europeias iniciaram um processo de centralização e de fortalecimento paralelamente ao processo de desenvolvimento do comércio.
• Absolutismo monárquico.
• Os privilégios e o predomínio da nobreza, sufocando as revoltas camponesas.
• Mercantilismo.
• Os portugueses já detinham uma experiência prévia do cultivo de cana nas ilhas do litoral da África.
• Com o cresecente afluxo de metais provenientes da Améria Espanhola, eram propícias ao comércio de um produto caro e até então supérfulo, como o açúcar.
• Seria necessário resolver a questão da mão-de-obra, dada à inexistência, em Portugal, de contingentes de trabalhadores que pudessem ser deslocados para o Brasil.
• Associação com capitais holandeses, que passaram a ter significativa participação nos investimentos, em troca do monopólio do refino e da distribuição final do açúcar na Europa.
• Aprisionamento e a escravização de vários contingentes nativos (indígenas), os quais se constiruíram na primeira forma de mão de obra aqui empregada.
• Regime de plantation deu origem aos engenhos de açúcar.
• Desenvolvimento de atividades subsidiárias, tais como a pecuária - cujo papel estava ligado, mais do que à alimentação, ao fornecimento de gado para a tração e transporte - , a agricultura de subsistência, o comércio.
• Mão de obra escrava constituiu-se do indígena sendo somente mais tarde introduzida aqui a mão de obra negra africana.
• Atrubui aos jesuítas o papel de protetores dos nativos e de elemento que impediu sua escravização.
• Dizimação das populações nativas.
• Lucro pelo tráfico negreiro.
• Uma sociedade rural, escravista, onde a figura do senhor de engenho assume um poder de vida e morte sobre sua família e escravos, poder que se traduz em um total domínio social por essa elite aristocrática; e uma pequena parcela de homens livres, chamados homens bons.
• As buscas pelas drogas do sertão, eram produtos medicinais, alimentícios e afrodisácos obtidos através do extrativismo em regiões remotas e de difícil penetração, motivando a ocupação da Amazônia.
• Absolutismo monárquico.
• Os privilégios e o predomínio da nobreza, sufocando as revoltas camponesas.
• Mercantilismo.
• Os portugueses já detinham uma experiência prévia do cultivo de cana nas ilhas do litoral da África.
• Com o cresecente afluxo de metais provenientes da Améria Espanhola, eram propícias ao comércio de um produto caro e até então supérfulo, como o açúcar.
• Seria necessário resolver a questão da mão-de-obra, dada à inexistência, em Portugal, de contingentes de trabalhadores que pudessem ser deslocados para o Brasil.
• Associação com capitais holandeses, que passaram a ter significativa participação nos investimentos, em troca do monopólio do refino e da distribuição final do açúcar na Europa.
• Aprisionamento e a escravização de vários contingentes nativos (indígenas), os quais se constiruíram na primeira forma de mão de obra aqui empregada.
• Regime de plantation deu origem aos engenhos de açúcar.
• Desenvolvimento de atividades subsidiárias, tais como a pecuária - cujo papel estava ligado, mais do que à alimentação, ao fornecimento de gado para a tração e transporte - , a agricultura de subsistência, o comércio.
• Mão de obra escrava constituiu-se do indígena sendo somente mais tarde introduzida aqui a mão de obra negra africana.
• Atrubui aos jesuítas o papel de protetores dos nativos e de elemento que impediu sua escravização.
• Dizimação das populações nativas.
• Lucro pelo tráfico negreiro.
• Uma sociedade rural, escravista, onde a figura do senhor de engenho assume um poder de vida e morte sobre sua família e escravos, poder que se traduz em um total domínio social por essa elite aristocrática; e uma pequena parcela de homens livres, chamados homens bons.
• As buscas pelas drogas do sertão, eram produtos medicinais, alimentícios e afrodisácos obtidos através do extrativismo em regiões remotas e de difícil penetração, motivando a ocupação da Amazônia.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
História frente 1 cap 1 - As origens da presença europeia no Brasil
• A baixa Idade Média é caracterizada pela crise do feudalismo e desenvolvimento do capitalismo.
• Feudalismo
○ predominância de uma economia agrária, voltada fundamentalmente para a subsistência, a qual buscava a autosuficiência de unidades produtivas designadas comumente por feudos.
• Essa estrutura começa a sofrer transformação a partir de meados da Idade Média, com o esgotamento das terras produtivas e com a própria ampliação da população.
• As Cruzadas, expansões políticas européias, já evidenciavam o esgotamento das terras e das estruturas produtivas feudais, o que intensificou as práticas comerciais.
• O efeitos das Cruzadas, o processo de crise feudal e, consequentemente, a fuga de servos e a escassez de alimentos, contribuíram para o revigoramento do comércio europeu, dando origem a um processo que é conhecido como Renascimento comercial e urbano.
• Com o revigoramento do comércio, surgiram as rotas comerciais e as feiras, dando origem a novas cidades ou revigorando a vida de núcleos urbanos já existentes, dando origem a burguesia.
• Mediterrâneo firmava-se como o grande eixo de comércio entre a Europa e Oriente, monopolizandoo comércio de especiarias.
• A nobreza enfraquecida passa a necessitar de um poder forte para garantir suas terras e seu poder, contendo a ascensão da burguesia e as revoltas populares. Assim, ela abre mão de sua autonomia em favor de um estado capaz de lhe garantir tudo isso.
• O comércio, atividade que escapava ao domínio da nobreza, possibilita ao rei estabelecer diretemente impostos que ampliavam sua arrecadação, o que permitiu a criação de um exército e de uma administração diretamente centralizada em suas mãos.
• Expansão marítima.
• As populações cristãs tenderam a se concentrar no norte da Península Ibérica, região conhecida como Astúrias, e mais tarde Reino de Leão.
Um nobre de origem francesa, chamado Henrique de Borgonha, recebeu das mãos do rei de Leão, Afonso IV, o comando das terras situadas na costa Atlântica da península, bem como a mão da filha do rei, d. Teresa, em recompensa aos serviços prestados na luta contra os mouros. São essas terras que formam o Condado Portucalense, origem do Reino de Portugal.
• A luta fez com que a monarquia apoiasse a libertação de servos, para que engajassem no Exército e para que ocupassem as regiões tomadas pelos árabes.
A necessidade constante de recursos para custear a guerra, levou os reis da dinastia de Borgonha a terem sempre os olhos voltados para a atividade mercantil que lentamente se desenvolvia na costa, bem como para a produção agrícola e a pesca.
Temos em Portugal uma monarquia centralizada politicamente, e com forte controle sobre a economia.
• A Revolução de Avis, significou, na prática, a aproximação entre a Monarquia portuguesa e o grupo mercantil, o qual passa a ter direta participação nos interesses do |Estado, o que permite direcioná-los para o desenvolvimento das práticas maercantis que, cada vez mais, tornavam-se indissociáveis da navegação.
• O comércio canalizava grande parte do ouro existente na Europa para o Oriente, gerando escassez de moedas e alta dos preços na Europa.
• Ampliava-se a necessidade da obtenção de novas fontes de metais preciosos e de riquezas em geral, bem como a de uma rota para as Índias que passasse pelo Mediterrâneo. São as principais motivações para as grandes navegações.
• A precoce centralização política, a localização e configuração geográfica de Portugal, por ser um país essencialmente litorâneo, já ter na navegação um importante meio de vida, e os estímulos dados pelo Estado aos empreendimentos náuticos, que permitiram o desenvolvimento intenso de novas técnicas de navegação, que convém lembrar do papel desempenhado pela Escola de Sagres, um centro de estudos e de desenvolvimento de técnicas navais, contribuíram para isso.
• Mesmo a paz interna e a unidade política não garantiam à Espanha a possibilidade de se aventurar em busca de uma rota para as Índias. A razão para isso encontra-se na assinatura entre os reinos de Portugal e Espanha do Tratado de Toledo.
• A descoberta de novas terras feita por Colombo tornava o antigo Tratado de Toledo letra morta. Assinando assim um novo tratado, o Tratado de Tordesilhas.
• Após a posse das novas terras em nome de Portugal e de um rápido reconhecimento de suas potencialidades econômicas, Cabral enviou uma única caravela a Portugal, para dar ao rei a notícia da posse, e rumou para as Índias, cumprindo seu objetivo inicial e declarado.
• A Inglaterra concentrou sua iniciativa no incentivo à atividade de corsários e voltou à consolidação de seu domínio sobre a costa sudeste da América do Norte, dando origem aos EUA.
• Ao mesmo tempo em que Portugal estabelece toda uma série de ações em relação ao Oriente, as iniciativas em relação ao Brasil limitam-se a algumas expedições de reconhecimento e guarda-costas e à exploração do pau-brasil, única riqueza explorável de imediato, sem custos para a Coroa, utilizando a mão-de-obra indígena livre.
• Se concentra unicamente na exploração, sem implatação de novos recursos e sem qualquer caráter colonizador efetivo, não gerando, portanto, povoamento do território ou quaisquer iniciativas administrativas mais sérias por parte dos portugueses.
• Ataques árabes tornavam o custo da manutenção do Império colonial nas Índias extremamentealto e elevaram o preço das especiarias.
• O estabelecimento das atividades produtivas em várias regiões, o que tornava os produtos
orientais não mais tão atraentes ao mercado europeu.
• À necessidade de defender e assegurar a posse do território, somava-se a necessidade portuguesa de obter uma fonte de lucros que substituísse o decadente comércio oriental, decidindo iniciar a colonização efetiva do território brasileiro.
• Feudalismo
○ predominância de uma economia agrária, voltada fundamentalmente para a subsistência, a qual buscava a autosuficiência de unidades produtivas designadas comumente por feudos.
• Essa estrutura começa a sofrer transformação a partir de meados da Idade Média, com o esgotamento das terras produtivas e com a própria ampliação da população.
• As Cruzadas, expansões políticas européias, já evidenciavam o esgotamento das terras e das estruturas produtivas feudais, o que intensificou as práticas comerciais.
• O efeitos das Cruzadas, o processo de crise feudal e, consequentemente, a fuga de servos e a escassez de alimentos, contribuíram para o revigoramento do comércio europeu, dando origem a um processo que é conhecido como Renascimento comercial e urbano.
• Com o revigoramento do comércio, surgiram as rotas comerciais e as feiras, dando origem a novas cidades ou revigorando a vida de núcleos urbanos já existentes, dando origem a burguesia.
• Mediterrâneo firmava-se como o grande eixo de comércio entre a Europa e Oriente, monopolizandoo comércio de especiarias.
• A nobreza enfraquecida passa a necessitar de um poder forte para garantir suas terras e seu poder, contendo a ascensão da burguesia e as revoltas populares. Assim, ela abre mão de sua autonomia em favor de um estado capaz de lhe garantir tudo isso.
• O comércio, atividade que escapava ao domínio da nobreza, possibilita ao rei estabelecer diretemente impostos que ampliavam sua arrecadação, o que permitiu a criação de um exército e de uma administração diretamente centralizada em suas mãos.
• Expansão marítima.
• As populações cristãs tenderam a se concentrar no norte da Península Ibérica, região conhecida como Astúrias, e mais tarde Reino de Leão.
Um nobre de origem francesa, chamado Henrique de Borgonha, recebeu das mãos do rei de Leão, Afonso IV, o comando das terras situadas na costa Atlântica da península, bem como a mão da filha do rei, d. Teresa, em recompensa aos serviços prestados na luta contra os mouros. São essas terras que formam o Condado Portucalense, origem do Reino de Portugal.
• A luta fez com que a monarquia apoiasse a libertação de servos, para que engajassem no Exército e para que ocupassem as regiões tomadas pelos árabes.
A necessidade constante de recursos para custear a guerra, levou os reis da dinastia de Borgonha a terem sempre os olhos voltados para a atividade mercantil que lentamente se desenvolvia na costa, bem como para a produção agrícola e a pesca.
Temos em Portugal uma monarquia centralizada politicamente, e com forte controle sobre a economia.
• A Revolução de Avis, significou, na prática, a aproximação entre a Monarquia portuguesa e o grupo mercantil, o qual passa a ter direta participação nos interesses do |Estado, o que permite direcioná-los para o desenvolvimento das práticas maercantis que, cada vez mais, tornavam-se indissociáveis da navegação.
• O comércio canalizava grande parte do ouro existente na Europa para o Oriente, gerando escassez de moedas e alta dos preços na Europa.
• Ampliava-se a necessidade da obtenção de novas fontes de metais preciosos e de riquezas em geral, bem como a de uma rota para as Índias que passasse pelo Mediterrâneo. São as principais motivações para as grandes navegações.
• A precoce centralização política, a localização e configuração geográfica de Portugal, por ser um país essencialmente litorâneo, já ter na navegação um importante meio de vida, e os estímulos dados pelo Estado aos empreendimentos náuticos, que permitiram o desenvolvimento intenso de novas técnicas de navegação, que convém lembrar do papel desempenhado pela Escola de Sagres, um centro de estudos e de desenvolvimento de técnicas navais, contribuíram para isso.
• Mesmo a paz interna e a unidade política não garantiam à Espanha a possibilidade de se aventurar em busca de uma rota para as Índias. A razão para isso encontra-se na assinatura entre os reinos de Portugal e Espanha do Tratado de Toledo.
• A descoberta de novas terras feita por Colombo tornava o antigo Tratado de Toledo letra morta. Assinando assim um novo tratado, o Tratado de Tordesilhas.
• Após a posse das novas terras em nome de Portugal e de um rápido reconhecimento de suas potencialidades econômicas, Cabral enviou uma única caravela a Portugal, para dar ao rei a notícia da posse, e rumou para as Índias, cumprindo seu objetivo inicial e declarado.
• A Inglaterra concentrou sua iniciativa no incentivo à atividade de corsários e voltou à consolidação de seu domínio sobre a costa sudeste da América do Norte, dando origem aos EUA.
• Ao mesmo tempo em que Portugal estabelece toda uma série de ações em relação ao Oriente, as iniciativas em relação ao Brasil limitam-se a algumas expedições de reconhecimento e guarda-costas e à exploração do pau-brasil, única riqueza explorável de imediato, sem custos para a Coroa, utilizando a mão-de-obra indígena livre.
• Se concentra unicamente na exploração, sem implatação de novos recursos e sem qualquer caráter colonizador efetivo, não gerando, portanto, povoamento do território ou quaisquer iniciativas administrativas mais sérias por parte dos portugueses.
• Ataques árabes tornavam o custo da manutenção do Império colonial nas Índias extremamentealto e elevaram o preço das especiarias.
• O estabelecimento das atividades produtivas em várias regiões, o que tornava os produtos
orientais não mais tão atraentes ao mercado europeu.
• À necessidade de defender e assegurar a posse do território, somava-se a necessidade portuguesa de obter uma fonte de lucros que substituísse o decadente comércio oriental, decidindo iniciar a colonização efetiva do território brasileiro.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Biologia cap 6 frente 3
Protozoários
• são organismos unicelulares e eucariontes.
• recebe vários materiais presentes no meio ambiente, como água, sais minerais, gás oxigênio e alimento.
• uma parte dos nutrientes fornece energia através da respiração celular.
• reprodução assexuada, por bipartição.
• constituído por quatro classes principais:
○ Ripozóides
- correspondem às amebas
- algumas espécies são de vida livre e outras, parasitas
○ Flagelados
- há alguns de vida livre e outros são parasitas
- podem causar inúmeras doenças, como a moléstia de Chagas e leishmaniose
○ Esporozoários
- são sempre de vida parasitária
- podem causar doenças como a malária e a toxoplasmose
○ Ciliados
- tem os de vida livre, os que vivem fixados a um substrato através de um londo pedúnculo, os que são predadores de outros protozoários, e os de vida parasita que são encontrados no sistema urinário de rãs, intestino de porco e, eventualmente, do homem.
Poríferos
• as esponjas são eucariontes, pluricelulares e de vida aquática.
• são seres sésseis.
• o corpo tem a forma de um vaso com perfurações; a base é fixada ao substrato e a parede do corpo delimita uma cavidade central, denominada átrio ou espongiocela. Na parte oposta à base encontra-se uma abertura, o ósculo.
• apresentam fluxo contínuo de água, através dos poros da parede do corpo.
• são animais filtradores: a água que entra no organismo traz gás oxigênio e partículas alimentares; a água que sai leva resíduos e gás carbônico. O fluxo de água é mantido por células flageladas, os coanócitos.
• o organismo da esponja apresenta três camadas: a externa, o revestimento da espongiocela e o meso-hilo em posição intermediária.
• os poros da parede coroporal correspondem aos porócitos, por onde a água passa.
• o meso-hilo é constituído por uma matriz coloidal na qual ficam imersos as seguintes estruturas: espículas, espongina e amebócitos.
• digestão intracelular, os produtos da digestão efetuada pelos coanócitos são distribuídos pelo organismo através dos amebócitos às demais células do organismo.
• as trocas gasosas são efetuadas por difusão.
• possuem processos sexuados e assexuados de reprodução.
• Assexuados
○ grande capacidade de regeneração
○ brotoamento
○ gemulação
• Sexuados
○ óvulos são formados a partir de amebócitos; espermatozóides são provenientes de amebócitos ou de coanócitos.
○ são geralmente monoicas, nelas óvulos e espermatozóides são produzidos em períodos diferentes. Os espermatozóides são liberados pelo organismo através do ósculo, sendo então levados aos poros de uma esponja próxima.
○ um espermatozóide é capturado por um coanócito que o conduz a um óvulo mais próximo.
○ a fecundação é interna e gera um zigoto que se desenvolve em uma larva dotada de flagelos.
○ a larva gerada no meso-hilo é depois liberada para o ambiente, onde se desloca com a utilização dos flagelos.
○ a larva nadante é essencial para a dispersão desses animais, posteriormente, a larva fixa-se em um substrato e gera uma nova esponja.
• as esponjas apresentam três tipos morfológicos:
○ asconoide
- o tipo mais simples, apresenta parede delgada e espongiocela ampla.
○ siconoide
- apresenta dobramentos na parede do corpo, o que aumenta consideravelmente a superfície e número de coanócitos; isso intensifica o fluxo de água no organismo.
○ leuconoide
- é a mais complexa, possui parede do corpo bastante espessa, dotada de inúmeras câmaras vibráteis, forradas com coanócitos e que promovem intenso fluxo de água.
• são organismos unicelulares e eucariontes.
• recebe vários materiais presentes no meio ambiente, como água, sais minerais, gás oxigênio e alimento.
• uma parte dos nutrientes fornece energia através da respiração celular.
• reprodução assexuada, por bipartição.
• constituído por quatro classes principais:
○ Ripozóides
- correspondem às amebas
- algumas espécies são de vida livre e outras, parasitas
○ Flagelados
- há alguns de vida livre e outros são parasitas
- podem causar inúmeras doenças, como a moléstia de Chagas e leishmaniose
○ Esporozoários
- são sempre de vida parasitária
- podem causar doenças como a malária e a toxoplasmose
○ Ciliados
- tem os de vida livre, os que vivem fixados a um substrato através de um londo pedúnculo, os que são predadores de outros protozoários, e os de vida parasita que são encontrados no sistema urinário de rãs, intestino de porco e, eventualmente, do homem.
Poríferos
• as esponjas são eucariontes, pluricelulares e de vida aquática.
• são seres sésseis.
• o corpo tem a forma de um vaso com perfurações; a base é fixada ao substrato e a parede do corpo delimita uma cavidade central, denominada átrio ou espongiocela. Na parte oposta à base encontra-se uma abertura, o ósculo.
• apresentam fluxo contínuo de água, através dos poros da parede do corpo.
• são animais filtradores: a água que entra no organismo traz gás oxigênio e partículas alimentares; a água que sai leva resíduos e gás carbônico. O fluxo de água é mantido por células flageladas, os coanócitos.
• o organismo da esponja apresenta três camadas: a externa, o revestimento da espongiocela e o meso-hilo em posição intermediária.
• os poros da parede coroporal correspondem aos porócitos, por onde a água passa.
• o meso-hilo é constituído por uma matriz coloidal na qual ficam imersos as seguintes estruturas: espículas, espongina e amebócitos.
• digestão intracelular, os produtos da digestão efetuada pelos coanócitos são distribuídos pelo organismo através dos amebócitos às demais células do organismo.
• as trocas gasosas são efetuadas por difusão.
• possuem processos sexuados e assexuados de reprodução.
• Assexuados
○ grande capacidade de regeneração
○ brotoamento
○ gemulação
• Sexuados
○ óvulos são formados a partir de amebócitos; espermatozóides são provenientes de amebócitos ou de coanócitos.
○ são geralmente monoicas, nelas óvulos e espermatozóides são produzidos em períodos diferentes. Os espermatozóides são liberados pelo organismo através do ósculo, sendo então levados aos poros de uma esponja próxima.
○ um espermatozóide é capturado por um coanócito que o conduz a um óvulo mais próximo.
○ a fecundação é interna e gera um zigoto que se desenvolve em uma larva dotada de flagelos.
○ a larva gerada no meso-hilo é depois liberada para o ambiente, onde se desloca com a utilização dos flagelos.
○ a larva nadante é essencial para a dispersão desses animais, posteriormente, a larva fixa-se em um substrato e gera uma nova esponja.
• as esponjas apresentam três tipos morfológicos:
○ asconoide
- o tipo mais simples, apresenta parede delgada e espongiocela ampla.
○ siconoide
- apresenta dobramentos na parede do corpo, o que aumenta consideravelmente a superfície e número de coanócitos; isso intensifica o fluxo de água no organismo.
○ leuconoide
- é a mais complexa, possui parede do corpo bastante espessa, dotada de inúmeras câmaras vibráteis, forradas com coanócitos e que promovem intenso fluxo de água.
sábado, 2 de abril de 2011
Biologia cap 4 frente 3
• Fecundação e tipos de óvulos
- a fecundação é iniciada pela união dos núcloes doas gametas masculino e feminino, formando o zigoto.
- o citoplasma do óvulo possui uma reserva alimetar, o vitelo.
○ mamíferos placentários
- têm óvulo com pouco vitelo, distribuído uniformemente pelo citoplasma, e o núcleo ocupa posição central.
○ aves e répteis
- têm óvulo com muito vitelo, a parte celular corresponde à gema, o núcleo ocupa uma extremidade da célula.
○ anfíbios
- têm óvulo com quantidade intermediária de vitelo. A fecundação é externa e gera um zigoto que se desenvolve em forma de larva, que passa a obter alimento no ambiente em que se encontra, assim as reservas alimentares do óvulo são suficientes para chegar ao estágio larval.
○ insetos e crustáceos
- possuem óvulos com uma certa quantidade de vitelo, localizado ao redor do núcleo.
• Por meio de mitoses, o zigoto gera células denominados blastômeros.
• Após a fecundação e a formação dos blastômeros, o desenvolvimento embrionário prossegue.
• Mórula
- quando o embrião apresenta de 16 a 32 células, constitui a mórula, uma massa compacta de células sem cavidade em seu interior.
• Blástula
- o volume total da mórula é igual ao zigoto. As células prosseguem em sua atividademitótica e acabam delimitando uma cavidade cheia de líquido, a blastocele.
• Gástrula
- as células maiores da blástula (macrômeros) são empurradas para o interior da blastocele, em um processo de invaginação. Esses macrômeros acabam delimitando uma cavidade (o arquêntero) que apresenta um orifício (o blastóporo), consta também duas camadas celulares: o ectoderma (externo) e o endoderma (interno)
- com o desenvolvimento da gástrula, a blastocele desaparece totalmente. O arquêntero é o "intestino primitivo" do embrião e dá origem à grande parte do sistema digestório do animal. O blastóporo pode originar a boca em alguns animais, e em outros origina o ânus.
• Nêurula
- depois da gástrula forma-se a nêurula, fase que apresenta o tubo neural, o qual origina o sistema nervoso.
- o ectoderma dorsal sofre uma espécie de achatamento, formando a placa neural, posteriormente sofre um dobramento e dá origem ao tubo nervoso dorsal, formando o sistema nervoso do animal.
- a parte superior do arquêntero apresentra três evaginações: a central origina a notocorda e as duas evaginações laterais formam bolsas mesodérmicas, as quais originam o mesoderma, tecido embrionário localizado entre o ectoderma e o endoderma.
- o interior do mesoderma apresenta uma cavidade, o celoma, uma cavidade totalmente revestida por mesoderma
× cavidade pericárdia
× cavidade pleural
× cavidade abdominal e pélvica
- o mesoderma origina várias estruturas, como o coração, rins, gônadas, músculos.
• Classificação embrionária dos animais
○ os protozoários que não possuem a cavidade digestória verdadeira são denominados parazoários.
○ os demais grupos de animais que têm cavidade digestória, recebem a denominação de enterozoários. Entre eles distinguem-se dois grupos:
× diblásticos
× triblásticos: são divididos em três grupos
* acelomados
* pseudocelomados
* celomados
• Organogênese
○ Ectoderma
× epiderme e anexos (pelos, unhas e glândulas)
× revestimentos da boca, cavidade nasal e ânus
× sistema nervoso (encéfalo, medula, nervos)
○ Endoderma
× revestimento do tubo digestório
× revestimento de pulmões, brônquios e traqueia
× fígado e pâncreas
× revestimento da bexiga urinária
○ Mesoderma
× coração, sangue e vasos sanguíneos
× músculos esqueléticos e lisos
× ossos e cartilagens (esqueleto)
× rins e ureteres
× testículos e ovários
- a fecundação é iniciada pela união dos núcloes doas gametas masculino e feminino, formando o zigoto.
- o citoplasma do óvulo possui uma reserva alimetar, o vitelo.
○ mamíferos placentários
- têm óvulo com pouco vitelo, distribuído uniformemente pelo citoplasma, e o núcleo ocupa posição central.
○ aves e répteis
- têm óvulo com muito vitelo, a parte celular corresponde à gema, o núcleo ocupa uma extremidade da célula.
○ anfíbios
- têm óvulo com quantidade intermediária de vitelo. A fecundação é externa e gera um zigoto que se desenvolve em forma de larva, que passa a obter alimento no ambiente em que se encontra, assim as reservas alimentares do óvulo são suficientes para chegar ao estágio larval.
○ insetos e crustáceos
- possuem óvulos com uma certa quantidade de vitelo, localizado ao redor do núcleo.
• Por meio de mitoses, o zigoto gera células denominados blastômeros.
• Após a fecundação e a formação dos blastômeros, o desenvolvimento embrionário prossegue.
• Mórula
- quando o embrião apresenta de 16 a 32 células, constitui a mórula, uma massa compacta de células sem cavidade em seu interior.
• Blástula
- o volume total da mórula é igual ao zigoto. As células prosseguem em sua atividademitótica e acabam delimitando uma cavidade cheia de líquido, a blastocele.
• Gástrula
- as células maiores da blástula (macrômeros) são empurradas para o interior da blastocele, em um processo de invaginação. Esses macrômeros acabam delimitando uma cavidade (o arquêntero) que apresenta um orifício (o blastóporo), consta também duas camadas celulares: o ectoderma (externo) e o endoderma (interno)
- com o desenvolvimento da gástrula, a blastocele desaparece totalmente. O arquêntero é o "intestino primitivo" do embrião e dá origem à grande parte do sistema digestório do animal. O blastóporo pode originar a boca em alguns animais, e em outros origina o ânus.
• Nêurula
- depois da gástrula forma-se a nêurula, fase que apresenta o tubo neural, o qual origina o sistema nervoso.
- o ectoderma dorsal sofre uma espécie de achatamento, formando a placa neural, posteriormente sofre um dobramento e dá origem ao tubo nervoso dorsal, formando o sistema nervoso do animal.
- a parte superior do arquêntero apresentra três evaginações: a central origina a notocorda e as duas evaginações laterais formam bolsas mesodérmicas, as quais originam o mesoderma, tecido embrionário localizado entre o ectoderma e o endoderma.
- o interior do mesoderma apresenta uma cavidade, o celoma, uma cavidade totalmente revestida por mesoderma
× cavidade pericárdia
× cavidade pleural
× cavidade abdominal e pélvica
- o mesoderma origina várias estruturas, como o coração, rins, gônadas, músculos.
• Classificação embrionária dos animais
○ os protozoários que não possuem a cavidade digestória verdadeira são denominados parazoários.
○ os demais grupos de animais que têm cavidade digestória, recebem a denominação de enterozoários. Entre eles distinguem-se dois grupos:
× diblásticos
× triblásticos: são divididos em três grupos
* acelomados
* pseudocelomados
* celomados
• Organogênese
○ Ectoderma
× epiderme e anexos (pelos, unhas e glândulas)
× revestimentos da boca, cavidade nasal e ânus
× sistema nervoso (encéfalo, medula, nervos)
○ Endoderma
× revestimento do tubo digestório
× revestimento de pulmões, brônquios e traqueia
× fígado e pâncreas
× revestimento da bexiga urinária
○ Mesoderma
× coração, sangue e vasos sanguíneos
× músculos esqueléticos e lisos
× ossos e cartilagens (esqueleto)
× rins e ureteres
× testículos e ovários
Biologia cap 4 frente 2
• Relações interespecíficas
- interações entre diferentes espécies
○ Desarmônicas
- predação
- competição
- parasitismo
○ Harmônicas
- mutualismo
- protocooperação
- comensalismo
• Relações intraespecíficas
- seres de uma mesma população interagem entre si
○ Desarmônicas
- competição
- canibalismo
○ Harmônicas
- sociedade
• Seres autótrofos
- são seres vivos capazes de produzir matéria orgânica a partir de substâncias inorgânicas.
• Seres heterótrofos
- são incapazes de produzir matéria orgânica a partir de inorgânica. São eles:
× predadores: matam suas presas e as utilizam como alimento.
× parasitas: vivem à custa de um hospedeiro, causando prejuízo em seu organismo.
× carnívoros: se alimentam de animais.
× herbívoros: se alimentam de plantas ou algas.
× onívoros: comem plantas e animais.
× detritívoros, necrófagos e decompositores: se nutrem de matéria orgânica morta; essenciais na reciclagem da matéria.
• Cadeia alimentar
Produtor → Consumidor primário → Consumirdor secundário → Decompositores
- interações entre diferentes espécies
○ Desarmônicas
- predação
- competição
- parasitismo
○ Harmônicas
- mutualismo
- protocooperação
- comensalismo
• Relações intraespecíficas
- seres de uma mesma população interagem entre si
○ Desarmônicas
- competição
- canibalismo
○ Harmônicas
- sociedade
• Seres autótrofos
- são seres vivos capazes de produzir matéria orgânica a partir de substâncias inorgânicas.
• Seres heterótrofos
- são incapazes de produzir matéria orgânica a partir de inorgânica. São eles:
× predadores: matam suas presas e as utilizam como alimento.
× parasitas: vivem à custa de um hospedeiro, causando prejuízo em seu organismo.
× carnívoros: se alimentam de animais.
× herbívoros: se alimentam de plantas ou algas.
× onívoros: comem plantas e animais.
× detritívoros, necrófagos e decompositores: se nutrem de matéria orgânica morta; essenciais na reciclagem da matéria.
• Cadeia alimentar
Produtor → Consumidor primário → Consumirdor secundário → Decompositores
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Literatura cap 3 parte 1 - Classicismo
• O Classicismo na literatura não deve ser confundido com o Renascimento: insere-se desntro daquele instante histórico, é fruto dele, mas não deve ser denominado; é Classicismo porque buscou nos clássicos greco-latinos o modelo, a fonte de inspiração através da mímesis.
• Insere-se na época das grandes navegações, das conquistas ultramarinas e a fase de colonização dos povos e países recém-descobertos. Época ra Reforma e Contrareforma.
• Os potugueses desenvolveram grande ufania, orgulho nacionalista que geraria o aparecimento da maior epopeia de língua portuguesa, escrita por Camões, dedicada ao rei D. Sebastião e por este publicada, sob forma de patrocínio, em 1572.
• A epopeia Os Lusíadas pode ser compreendida como a mais alta expressão de amor à pátria, de orgulho português.
• O soneto, composição fixa de dois quartetos e dois tercetos, num total de 14 versos decassílabos, é que Sá de Miranda introduz em Portugal, em 1527, dando origem ao que denominamos Classicismo português; sua duração é pequena: até 1580 ( ano da morte de Camões e do início do Domínio Espanhol )
• A epopeia camoniana
- conquistas marinhas portuguesas.
○ Um modelo
- na época de Camões, as viagens ultrmarinas, as conquistas das colônias, a heroicização dos navegadores deram ensejo ao uso do modelo grego clássico, mais especificamente ao de Homero e sua Odisseia, escrita tantos séculos antes, mas que tinha, enfim, um mesmo núcleo de ações heroicas.
○ Um herói
- Vasco da Gama abriu o caminho marítimo-comercial para as Índias, é o herói individual do poema. É metonímia, no entanto, de um povo e suas façanhas, de um tempo especialmente rico e pleno para a nação portuguesa.
○ O assunto
- é a viagem de Vasco da Gama às Índias
○ As cinco partes do poema
× Parte 1 : proposição
- a apresentação dos assuntos, ou assunto, sobre os quais vai se narrar.
- é fundamental notar a comparação de caráter heroico, transformador.
- fica claro observar que os portugueses, no tempo presente da epopeia, substituem gloriosamente os heróis passados e seus feitos e, se comparados aos dos antigos heróis, são sobejamente superiores,
- fica comprovada a mobilização poética por meio da ufania, do orgulho nacionalista e do superdimensionamento dos feitos portugueses.
× Parte 2: Invocação
- invocavam suas musas logo após a proposição do poema épico. Clamavam pelas benfazejas criaturas que auxiliavam os compositores e legar-lhes um bom número de estrofes.
- Camões invocava as Tágides, criaturas que habitavam as águas do rio Tejo, o rio por onde iam ao mar as naus portuguesas em busca de novas conquistas.
× Parte 3: Dedicatória
- foi oferecido ao rei D. Sebastião, responsável pela publicção de Os Lusíadas.
- D. Sebastião é visto pelo poeta como bem-nascida segurança da lusitana antiga liberdade, ou seja, aquele que, por seu nascimento, impediu que o trono fosse anexado ao trono espanhol.
× Parte 4: Narração
- essa parte engloba basicamente dois assuntos: a viagem de Vasco da Gama às Índias e a História de Portugal, acrescidos tais assuntos de largo uso da mitologia grega.
- nele acontece o Episódio de Inês de Castro, rainha coroada depois de morta, o Episódio do Velho do Restelo, almadiçoando as ambiões portuguesas, "a glória de mandar e a vã cobiça". A fala vo Velho do Restelo é reflexivo-flosófica, representa o que os portugueses, já na década de 60 do século XVI, pensavam de si próprios.Acontece também o Episódio do Gigante Adamastor, adaptação camoniana ao mt de Netuno, com suas longas barbas e tridente na mão, diz o motivo pelo qual não aceita que os portugueses contornem aquele Cabo. O Gigante Adamastor explicará por que fará com que os navios da frota de Vasco da Gama sejam consumidos pelas águas do Cabo das Tormentas: a ninfa que ele ama "mora nestas águas" e a quilha dos navios poderia machucá-la.
× Parte 5: Epílogo
- o narrador dirige-se à Calíope em tom lamentoso, mas grandiloquente.
- contém apelos ao rei D. Sebastião, refelexões sobre a moralidade e crítica à decadência da nação tão gloriosa.
- terminam Os Lusíadas e está contada, fantasiosamente, usando-se da mitologia e, portanto do maravilhoso e do inverossímil, a história de uma gente ousada que, lançando-se ao mar tenebroso, conquistou o mundo, ainda que reduzido, no século XVI.
• O maneirismo português
- maneirista é a produção que reflete a crise da crença nos valores antropocêntricos que, aos poucos, vão sendo substituídos pela angústia, desesperança e dúvida. É quando o homem se descobre não apenas como centro do universo, mas também vulnerável, transitório.
- a crise provocada pela Reforma e Contrareforma produz inquietação humana vastamente manipulada pela Igreja que deseja retomar os valoes teocêntricos como forma de deter o poder; faz com que o homem renascentista descubra a brevidade da vida, o fluxo rápido do tempo que tudo destrói.
• A lírica camoniana
- sob a forma de folhas volantes, somente três poemas líricos: um soneto, uma elegia e uma ode.
- compreende duas vertentes: a vertente tradicional, de versos redondilhos, à maneira palaciana do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, e a vertente clássica, de versos decassílabos.
- o poema camoniano é vivo, vibrante, tranformador/ transtornador pela facilidade com que os versos expressam a adequação exata de estar no mundo, viver, sentir.
• A lírica da medida tradicional
- cultivado em versos redondilhos maiores (heptassílabos) e menores (pentassílabos) e as estruturas usadas são o vilancete, em que Camões é soberbo, as quintilhas, esparsas e trovas, motes glosados.
• A lírica clássica
- escrita em medida nova. O soneto é breve estrutura poemática de 14 versos decassílabos, distribuídos em 4 estrofes: dois quartetos, dois tercetos. O esquema rímico encontram-se petrarquista ou petrarquiano: ABBA/ABBA/CDC/CDE; nos quartetos as rimas são interpoladas/opostas, e nos tercetos, alternadas/cruzadas.
- há outro esquema rímico de que Camões se valeu em menor escala: ABBA/ABBA/CDE/CDE.
• Insere-se na época das grandes navegações, das conquistas ultramarinas e a fase de colonização dos povos e países recém-descobertos. Época ra Reforma e Contrareforma.
• Os potugueses desenvolveram grande ufania, orgulho nacionalista que geraria o aparecimento da maior epopeia de língua portuguesa, escrita por Camões, dedicada ao rei D. Sebastião e por este publicada, sob forma de patrocínio, em 1572.
• A epopeia Os Lusíadas pode ser compreendida como a mais alta expressão de amor à pátria, de orgulho português.
• O soneto, composição fixa de dois quartetos e dois tercetos, num total de 14 versos decassílabos, é que Sá de Miranda introduz em Portugal, em 1527, dando origem ao que denominamos Classicismo português; sua duração é pequena: até 1580 ( ano da morte de Camões e do início do Domínio Espanhol )
• A epopeia camoniana
- conquistas marinhas portuguesas.
○ Um modelo
- na época de Camões, as viagens ultrmarinas, as conquistas das colônias, a heroicização dos navegadores deram ensejo ao uso do modelo grego clássico, mais especificamente ao de Homero e sua Odisseia, escrita tantos séculos antes, mas que tinha, enfim, um mesmo núcleo de ações heroicas.
○ Um herói
- Vasco da Gama abriu o caminho marítimo-comercial para as Índias, é o herói individual do poema. É metonímia, no entanto, de um povo e suas façanhas, de um tempo especialmente rico e pleno para a nação portuguesa.
○ O assunto
- é a viagem de Vasco da Gama às Índias
○ As cinco partes do poema
× Parte 1 : proposição
- a apresentação dos assuntos, ou assunto, sobre os quais vai se narrar.
- é fundamental notar a comparação de caráter heroico, transformador.
- fica claro observar que os portugueses, no tempo presente da epopeia, substituem gloriosamente os heróis passados e seus feitos e, se comparados aos dos antigos heróis, são sobejamente superiores,
- fica comprovada a mobilização poética por meio da ufania, do orgulho nacionalista e do superdimensionamento dos feitos portugueses.
× Parte 2: Invocação
- invocavam suas musas logo após a proposição do poema épico. Clamavam pelas benfazejas criaturas que auxiliavam os compositores e legar-lhes um bom número de estrofes.
- Camões invocava as Tágides, criaturas que habitavam as águas do rio Tejo, o rio por onde iam ao mar as naus portuguesas em busca de novas conquistas.
× Parte 3: Dedicatória
- foi oferecido ao rei D. Sebastião, responsável pela publicção de Os Lusíadas.
- D. Sebastião é visto pelo poeta como bem-nascida segurança da lusitana antiga liberdade, ou seja, aquele que, por seu nascimento, impediu que o trono fosse anexado ao trono espanhol.
× Parte 4: Narração
- essa parte engloba basicamente dois assuntos: a viagem de Vasco da Gama às Índias e a História de Portugal, acrescidos tais assuntos de largo uso da mitologia grega.
- nele acontece o Episódio de Inês de Castro, rainha coroada depois de morta, o Episódio do Velho do Restelo, almadiçoando as ambiões portuguesas, "a glória de mandar e a vã cobiça". A fala vo Velho do Restelo é reflexivo-flosófica, representa o que os portugueses, já na década de 60 do século XVI, pensavam de si próprios.Acontece também o Episódio do Gigante Adamastor, adaptação camoniana ao mt de Netuno, com suas longas barbas e tridente na mão, diz o motivo pelo qual não aceita que os portugueses contornem aquele Cabo. O Gigante Adamastor explicará por que fará com que os navios da frota de Vasco da Gama sejam consumidos pelas águas do Cabo das Tormentas: a ninfa que ele ama "mora nestas águas" e a quilha dos navios poderia machucá-la.
× Parte 5: Epílogo
- o narrador dirige-se à Calíope em tom lamentoso, mas grandiloquente.
- contém apelos ao rei D. Sebastião, refelexões sobre a moralidade e crítica à decadência da nação tão gloriosa.
- terminam Os Lusíadas e está contada, fantasiosamente, usando-se da mitologia e, portanto do maravilhoso e do inverossímil, a história de uma gente ousada que, lançando-se ao mar tenebroso, conquistou o mundo, ainda que reduzido, no século XVI.
• O maneirismo português
- maneirista é a produção que reflete a crise da crença nos valores antropocêntricos que, aos poucos, vão sendo substituídos pela angústia, desesperança e dúvida. É quando o homem se descobre não apenas como centro do universo, mas também vulnerável, transitório.
- a crise provocada pela Reforma e Contrareforma produz inquietação humana vastamente manipulada pela Igreja que deseja retomar os valoes teocêntricos como forma de deter o poder; faz com que o homem renascentista descubra a brevidade da vida, o fluxo rápido do tempo que tudo destrói.
• A lírica camoniana
- sob a forma de folhas volantes, somente três poemas líricos: um soneto, uma elegia e uma ode.
- compreende duas vertentes: a vertente tradicional, de versos redondilhos, à maneira palaciana do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, e a vertente clássica, de versos decassílabos.
- o poema camoniano é vivo, vibrante, tranformador/ transtornador pela facilidade com que os versos expressam a adequação exata de estar no mundo, viver, sentir.
• A lírica da medida tradicional
- cultivado em versos redondilhos maiores (heptassílabos) e menores (pentassílabos) e as estruturas usadas são o vilancete, em que Camões é soberbo, as quintilhas, esparsas e trovas, motes glosados.
• A lírica clássica
- escrita em medida nova. O soneto é breve estrutura poemática de 14 versos decassílabos, distribuídos em 4 estrofes: dois quartetos, dois tercetos. O esquema rímico encontram-se petrarquista ou petrarquiano: ABBA/ABBA/CDC/CDE; nos quartetos as rimas são interpoladas/opostas, e nos tercetos, alternadas/cruzadas.
- há outro esquema rímico de que Camões se valeu em menor escala: ABBA/ABBA/CDE/CDE.
Literatura cap 2 - Humanismo
• É iniciada com a nomeação de Fernão Lopes, em 1418 ( 34 ), como guarda-mor da Torre do Tombo, e termina em 1527, quando Sá de Miranda introduz naquele país, trazida da Itália, a medida nova.
• Fase de transição entre o final da Idade Média e o Renascimento.
• A língua portuguesa começou a ganhar autonomia, a tomar contornos típicos e bem definidos, distanciando-se, assim, da unidade peninsular que o galaico representava.
• Fernão Lopes
- podemos considerar o cronista medieval como historiador.
- resgata a história portuguesa de sua época e de outras mais remotas, narrando com minúcia a vida dos reis, da corte.
- foi o pai da historiografia portuguesa, o heródoto português.
- pretendia, e conseguiu, mostrar o valor da ação do povo patriota em suas crônicas; distanciando-se frequentemente da visão regiocêntrica.
- minuncioso, deu a elas um colorido especial. Detalhista, soube captar também não só os aspectos visuais do que narrava, mas sobretudo a consciência palpitante das criaturas que compunham tais mudanças.
- de suas crônicas podemos resgatar, inclusive, os ditos populares, as anedotas e, grandemente, o tom de quem parecia conhecer a importância de seu trabalho para o futuro.
• Zurara
- ao contrário de seu antecessor, exalta a força da nobreza, mas amesquinha vergonhasamente a força do povo, à qual dera tanto valor Fernão Lopes.
• Rui de Pina
- teve estilo discreto e empregou um sem-númerode sutilezas para falar do ambiente para falar do ambiente da corte. Sua visão regiocêntrica em excesso não empanou, contudo, sua força descritiva e o colorido dado às narrativas, mas tudo isso não fez um cronista que continuasse com sucesso a missão de Fernão Lopes.
• Poesia Palaciana
- substituindo as cantigas trovadorescas, ela existiu e era uma modalidade mais sofisticada, para palácios.
- mais elaborada, cujo eu lírico é essencialmente masculino.
• Cancioneiro Geral
- coletânea de poemas palacianos feita por Garcia de Resende em 1516.
• Gil Vicente
○ Teatro
- tipicamente popular, teatro de centro, de praça, de carroção, ou seja, teatro exclusivamente voltado para a população.
○ Autos
- peças teatrais escritas em versos geralmente redondilhos, de caráter religioso principalmente, também assuntos profanos, em menor escala, há profundo influência medieval.
- tinham como objetivo moralizar, cristianizar, e divertir.
○ Farsas
- inspiração básica é o teatro ibérico, de apenas um único ato, seu enredo e número de participantes é reduzido.
- pode se observar uma profunda ironia contra os maus costumes sociais.
○ Alegorias
- mais refinadas e trazem personagens alegorizadas, isto é, simbolizadas.
• Fase de transição entre o final da Idade Média e o Renascimento.
• A língua portuguesa começou a ganhar autonomia, a tomar contornos típicos e bem definidos, distanciando-se, assim, da unidade peninsular que o galaico representava.
• Fernão Lopes
- podemos considerar o cronista medieval como historiador.
- resgata a história portuguesa de sua época e de outras mais remotas, narrando com minúcia a vida dos reis, da corte.
- foi o pai da historiografia portuguesa, o heródoto português.
- pretendia, e conseguiu, mostrar o valor da ação do povo patriota em suas crônicas; distanciando-se frequentemente da visão regiocêntrica.
- minuncioso, deu a elas um colorido especial. Detalhista, soube captar também não só os aspectos visuais do que narrava, mas sobretudo a consciência palpitante das criaturas que compunham tais mudanças.
- de suas crônicas podemos resgatar, inclusive, os ditos populares, as anedotas e, grandemente, o tom de quem parecia conhecer a importância de seu trabalho para o futuro.
• Zurara
- ao contrário de seu antecessor, exalta a força da nobreza, mas amesquinha vergonhasamente a força do povo, à qual dera tanto valor Fernão Lopes.
• Rui de Pina
- teve estilo discreto e empregou um sem-númerode sutilezas para falar do ambiente para falar do ambiente da corte. Sua visão regiocêntrica em excesso não empanou, contudo, sua força descritiva e o colorido dado às narrativas, mas tudo isso não fez um cronista que continuasse com sucesso a missão de Fernão Lopes.
• Poesia Palaciana
- substituindo as cantigas trovadorescas, ela existiu e era uma modalidade mais sofisticada, para palácios.
- mais elaborada, cujo eu lírico é essencialmente masculino.
• Cancioneiro Geral
- coletânea de poemas palacianos feita por Garcia de Resende em 1516.
• Gil Vicente
○ Teatro
- tipicamente popular, teatro de centro, de praça, de carroção, ou seja, teatro exclusivamente voltado para a população.
○ Autos
- peças teatrais escritas em versos geralmente redondilhos, de caráter religioso principalmente, também assuntos profanos, em menor escala, há profundo influência medieval.
- tinham como objetivo moralizar, cristianizar, e divertir.
○ Farsas
- inspiração básica é o teatro ibérico, de apenas um único ato, seu enredo e número de participantes é reduzido.
- pode se observar uma profunda ironia contra os maus costumes sociais.
○ Alegorias
- mais refinadas e trazem personagens alegorizadas, isto é, simbolizadas.
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